sábado, 10 de dezembro de 2011

Armadura futurista da polícia do RJ


Novo treinamento prepara o Batalhão de Choque para a Copa

Policial posa com a amaradura cedida pelos franceses Foto: Thiago Lontra

Um tenente do Batalhão de Choque coloca uma armadura articulada, com proteção e amortecimento, capaz de isolar o impacto de pancadas até de barras de ferro. O tenente-coronel Fábio Souza, o zero-um da tropa, pega um bastão e parte para cima do policial. O teste é feito pelo novo comandante, que assumiu o Choque há dois meses, depois de 15 anos no Bope. O tenente treme. A armadura do combatente do futuro, não.
— Bati com vontade e não quebrou. Parece uma armadura robotizada, mas com mobilidade — aprova Fábio Souza, num rigoroso “teste científico”, na base da força bruta.
Três desses protótipos, feitos com polímero, uma espécie de borracha resistente, e placas de E.V.A., que dá rigidez e resistência, foram doados pela Compagnies Républicaines de Sécurité (CRS), a polícia nacional francesa, que ministrou um curso de duas semanas para os policiais do Choque, ensinando técnicas de gestão em tumultos em grandes eventos. O primeiro passo para formar uma espécie de policial do futuro no Choque foi dado.
O material está servindo de modelo para a fabricação de armaduras, com previsão de entrega até o fim de 2012. De acordo com o Choque, duas empresas abriram licitação para fabricar os trajes, que devem fazer parte do uniforme da tropa na Copa do Mundo. A Secretaria de Segurança (Seseg) informa que “o Estado faz uma tomada de preços para verificar custos, mas não há nada que indique a compra”. Segundo a nota, a negociação prevê a aquisição de pelo menos 1.260 “equipamentos antitumulto”.
O uniforme é próprio para trabalhar em áreas onde haja uma grande concentração de pessoas.
— O objetivo é impulsionar essa tropa para um lugar de destaque na segurança pública — projeta o major Vinicius Carvalho, subcomandante e ex-integrante do Bope, que aceitou o desafio de trabalhar ao lado de Fábio Souza na reformulação do Choque.
O tenente Leonardo Novo completa o trio de caveiras no Choque. O chefe de instrução é o responsável pelos treinamentos da tropa, que estão fazendo com que os policiais adquiram técnicas que antes eram exclusivas da elite da Polícia Militar do Rio.
Um policial do Batalhão de Choque veste a armadura
Um policial do Batalhão de Choque veste a armadura Foto: Thiago Lontra / Extra
Na prática, o primeiro desafio do tenente-coronel Fábio Souza foi na ocupação policial na Rocinha. E a tropa surpreendeu. Lá, todo mundo era suspeito. As incansáveis abordagens “a tudo que se movia”, como lembrou o comandante, desestabilizaram o chefão da comunidade. A prisão de Nem foi a missão dada. E cumprida, sob o comando do caveira.
— Tínhamos a informação de que ele estava na Rocinha quatro dias da ocupação. Aí, fechamos o cerco.
No dia anterior à prisão dele, o serviço de inteligência do Choque, em conjunto com a Secretaria de Segurança (Seseg) receberam a informação de que Nem tinha dois planos de fuga: ou sairia num táxi ou numa ambulância, com uma blusa preta e um rabo-de-cavalo.
— Ele (Nem) ficou sem saber o que fazer. Ele ia tentar sair da Rocinha. Senão, ia ser preso lá dentro.
Quando o homem que se identificou como cônsul de Gana se negou a abrir o porta-malas do carro, o tenente Disraeli Gomes ligou pela primeira vez para o comandante.
— Quando ele disse que a placa não era do corpo consular, falei que ele teria que abrir o porta-malas. E determinei: “Vamos levar o carro até a Polícia Federal”. A missão foi cumprida. É guerra — lembra o tenente-coronel.

domingo, 4 de dezembro de 2011

Laboratório liberta 72 beagles cobaias


Cães viveram quase todo o tempo em jaulas individuais e participavam de testes farmacêuticos.


Um grupo de 72 cães da raça beagle foram resgatados após a falência de um laboratório em Barcelona, na Espanha. A maioria dos animais, utilizados em testes de medicamentos e cosméticos, nunca havia saído da jaula.
Os cachorros foram libertados depois que a fundadora do Projeto Liberdade para os Beagles, Shannon Keith, viu as mensagens colocadas no Facebook por um funcionário do laboratório e por um ativista espanhol que havia sido contatado por ele.
'Eles diziam que o laboratório iria fechar e que mataria os cães se ninguém se comprometesse a cuidar deles. Eu entrei em contato e disse: 'Nós nos comprometemos', contou Keith à BBC Brasil.
O projeto é parte da ONG americana Educação da Mídia para o Resgate de Animais (ARME, na sigla em inglês).
Falência de laboratório espanhol liberta 72 beagles cobaias (Foto: BBC)Falência de laboratório espanhol liberta 72 beagles cobaias (Foto: BBC)
Falência de laboratório espanhol liberta 72 beagles cobaias (Foto: BBC)Falência de laboratório espanhol liberta 72 beagles cobaias (Foto: BBC)
Testes
O resgate aconteceu há cerca de uma semana em Barcelona, mas foi somente nesta quarta-feira (30) que 40 dos cachorros chegaram a Los Angeles, onde fica a sede do projeto.
Outros sete beagles foram adotados na Espanha, e o destino dos outros 25 cães é desconhecido.
'O laboratório parou de se comunicar conosco desde que os beagles foram libertados, e não sabemos o que eles fizeram com uma parte (dos cachorros). Só recebemos 40', disse Keith.
Os animais, que têm entre 4 e 7 anos, viviam em jaulas individuais, agrupadas em quartos com 10 jaulas. Eles não tinham nenhum contato físico entre si.
De acordo com Shannon Keith, é possível que eles estivessem participando de testes para o desenvolvimento de remédios ou cosméticos para humanos.
'Veterinários que examinaram os beagles encontraram vestígios de injeções de hormônios masculinos e de outras toxinas. Alguns deles têm tumores no estômago e a maioria tinha os dentes muito estragados. Tivemos que fazer um tratamento dentário em cada um deles.'
Beagles costumam ser usados para testes na indústria farmacêutica por causa de sua natureza dócil.
O Projeto Liberdade para os Beagles deu início a uma campanha pela adoção definitiva dos animais, que estão em famílias adotivas temporárias.
Falência de laboratório espanhol liberta 72 beagles cobaias (Foto: BBC)Falência de laboratório espanhol liberta 72 beagles cobaias (Foto: BBC)
Falência de laboratório espanhol liberta 72 beagles cobaias (Foto: BBC)Falência de laboratório espanhol liberta 72 beagles cobaias (Foto: BBC)

Vespa é capaz de reconhecer as faces umas das outras, revela teste


Capacidade é importante para estrutura da vida social da espécie.
Descoberta foi anunciada em revista nesta sexta-feira (2).




Cientistas descobriram que uma espécie de vespa é capaz de reconhecer as faces umas das outras, uma capacidade importante para manter o funcionamento da sociedade desses animais. A pesquisa foi apresentada na edição desta sexta-feira (2) da revista “Science”, por um grupo da Universidade de MIchigan, nos Estados Unidos.
Parece tudo igual? Pois as vespas conseguem reconhecer as diferenças (Foto: Science/AAAS)Parece tudo igual? Pois as vespas conseguem reconhecer as diferenças (Foto: Science/AAAS)

Os pesquisadores já sabiam que as vespas como um todo são capazes de distinguir formatos. O reconhecimento facial, no entanto, seria algo até agora só visto na espécie de vespa-de-papel, Polistes fuscatus. Em testes, outra espécie parecida, a Polistes metricus, não apresentou a mesma característica.

Vespa da espécie estudada pelos pesquisadores da Universidade de Michigan (Foto: Science/AAAS)Vespa da espécie estudada pelos pesquisadores da Universidade de Michigan (Foto: Science/AAAS)

Grilo gigante em ilha da Nova Zelândia


Inseto com 71 gramas foi encontrado por ex-guarda-florestal dos EUA.
Exemplar de weta se alimentou de uma cenoura e foi devolvido à natureza.


Durante uma expedição realizada a uma pequena ilha da Nova Zelândia, o ex-guarda-florestal dos Estados Unidos, Mark Moffett, encontrou um weta (Deinocrida heteracantha), também chamado de grilo gigante, com 71 gramas, mais pesado que um pardal e três vezes maior que o tamanho de um rato.

Moffett contou ao jornal britânico “Daily Mail” que se deparou com o inseto após dois dias de procura em Little Barrier Island, uma pequena ilha da Oceania. Em toda a Nova Zelândia existem mais de 70 tipos de weta. Segundo a reportagem, este exemplar seria o maior já encontrado de sua espécie.
O inseto era uma fêmea e se alimentou de uma cenoura antes de ser devolvido à natureza. “Passamos muitas horas sem encontrar nada, até encontrá-lo em uma árvore”, diz o Moffett se referindo ao grilo.
grilo-gigante (Foto: Reprodução)Exemplar de weta, encontrado na Nova Zelândia, se alimenta de uma cenoura. Inseto foi devolvido à natureza 

Leão senta em chacal, que se irrita e morde juba

Comportamento inédito, segundo especialistas, foi registrado por armadilha fotográfica.


O raro confronto entre um leão africano e um chacal-de-dorso-negro foi registrado por uma armadilha fotográfica, na Namíbia. O leão, aparentemente sem perceber a presença do chacal à beira de um poço d'água, senta em cima dele.
O animal, muito menor que o rival, reage de forma agressiva e até morde a juba do leão. "Tanto os leões como os chacais bebem água nos poços à noite, então é incomum ver os animais no local durante o dia. Algumas vezes, já testemunhamos chacais enfrentando carnívoros maiores como hienas, mas nunca vimos um chacal sendo tão agressivo com um leão, nem conseguimos achar qualquer registro disso", disse à BBC Brasil o fundador e diretor do Centro de Pesquisa de Ongava, Ken Stratford.
"Como se alimentam predominantemente de animais mortos, os chacais costumam ser muito cautelosos em relação a encontros potencialmente perigosos e normalmente fogem em vez de lutar com outros predadores." Apesar da provocação do chacal, o leão não parece interessado em brigar.
"Para o leão, o chacal é apenas um incômodo. Não é uma ameaça real, nem uma possível presa. Por isso, o confronto não se prolonga", explica Stratford.
Chacal ataca leão durante confronto batizado de "Davi versus Golias", fotografado na Namíbia (Foto: Ken Stratford, Ongava Research Centre/BBC )Chacal ataca leão durante confronto batizado de "Davi versus Golias", fotografado na Namíbia (Foto: Ken Stratford, Ongava Research Centre/BBC )
Prêmio
A imagem do chacal desafiando o leão foi a vencedora do Prêmio Camera-trap Photo of the Year 2011, da revista BBC Wildlife, que seleciona as melhores fotos realizadas com armadilhas fotográficas. Um dos jurados da competição descreveu a imagem, que derrotou centenas de fotos inscritas, como um momento "Davi versus Golias".
"A foto impressionou os jurados porque levanta tantas perguntas: o que o chacal estava 'pensando'? Isso é um olhar de surpresa do leão? E, claro, o que aconteceu em seguida? Um exemplo incrível de comportamento animal", disse Richard Edwards, diretor do ARKive.
Na primeira foto de uma sequência, o chacal se aproxima do leão, que está próximo a um lago (Foto: Ken Stratford, Ongava Research Centre/BBC)Na primeira foto de uma sequência, o chacal se aproxima do leão, que está próximo a um lago (Foto: Ken Stratford, Ongava Research Centre/BBC)
O chacal se aproxima por trás do leão... (Foto: Ken Stratford, Ongava Research Centre/BBC)O chacal se aproxima por trás do leão... (Foto: Ken Stratford, Ongava Research Centre/BBC)
... que confere um golpe no chacal com o rabo (Foto: Ken Stratford, Ongava Research Centre/BBC)... que senta em cima do animal (Foto: Ken Stratford, Ongava Research Centre/BBC)
Após ser atingido pelo golpe, o chacal corre... (Foto: Ken Stratford, Ongava Research Centre/BBC)Após ser atingido pelo golpe, o chacal consegue escapar... (Foto: Ken Stratford, Ongava Research Centre/BBC)
... mas volta para brigar com o felino, como se fosse tirar satisfação pelo ocorrido. (Foto: Ken Stratford, Ongava Research Centre/BBC)... mas volta para brigar com o felino, em uma disputa batizada de "Davi versus Golias" (Foto: Ken Stratford, Ongava Research Centre/BBC)

O caracol albino da Nova Zelândia


Foi a segunda ocorrência de albinismo neste molusco registrada no país.
Primeiro caso ocorreu em 1988, segundo Departamento de Conservação.


Um raro caracol albino da espéciePowelliphanta hockstetteri foi descoberto recentemente por um grupo no Parque Nacional Kahurangi, na Nova Zelândia. De acordo com o Departamento de Conservação do país, o caracol encontrado continha a casca marrom-dourada em espiral, mas seu corpo era branco brilhante.
Segundo Kath Walker, especialista do departamento ambiental neozeolandês, em 30 anos de estudos sobre a espécie é o segundo caso de um caracol com corpo parcial ou totalmente albino. O primeiro registro ocorreu em 1988, há 23 anos, quando um exemplar da espéciePowelliphanta gilliesi gilliesi foi visto com parte do corpo branco.
O albinismo é um distúrbio genético em que o indivíduo fica sem pigmentação na pele. Animais albinos não costumam sobreviver por muito na natureza porque não têm proteção natural contra o sol e porque a cor clara os torna presa mais fácil.
 
Grupo encontrou exemplar raro de caracol albino em parque nacional da Nova Zelândia (Foto: Divulgação/Departamento de Conservação da Nova Zelândia)Grupo encontrou exemplar raro de caracol albino em parque nacional da Nova Zelândia (Foto: Divulgação/Departamento de Conservação da Nova Zelândia)

Animais preveem tremores por mudanças na água


Teoria é de que certos animais sentem alterações químicas no ambiente causadas por partículas liberadas por rochas sob estresse.


 
Animais que vivem na água ou perto dela são sensíveis a mudanças na sua composição química. (Foto: Getty Images / via BBC)Animais que vivem na água ou perto dela são
sensíveis a mudanças na sua composição química.
(Foto: Getty Images / via BBC)
Cientistas dizem que animais podem ser capazes de perceber mudanças químicas que ocorrem na água quando um terremoto está prestes a ocorrer. Este fenômeno poderia explicar os estranhos comportamentos apresentados por animais em períodos que antecedem um tremor de terra.
A equipe de cientistas, integrada por pesquisadores da Nasa, nos Estados Unidos, e da Open University da Grã-Bretanha, começou a investigar os efeitos químicos dos terremotos após observar uma colônia de sapos que abandonou a lagoa em que vivia na cidade de L'Aquila, na Itália, dias antes de um terremoto, em abril de 2009.
Os especialistas sugerem que as mudanças no comportamento dos animais passem a ser observadas e integradas aos mecanismos de previsão de terremotos. As conclusões dos cientistas foram publicadas na revista científica International Journal of Environmental Research and Public Health.
O artigo descreve um processo pelo qual rochas sob estresse na crosta terrestre liberam partículas carregadas eletricamente que reagem com a água no solo.
Animais que vivem na água ou perto dela são altamente sensíveis a mudanças na sua composição química, então é possível que eles sejam capazes de sentir essas alterações dias antes de as rochas finalmente se moverem, provocando o terremoto.

Comportamento estranho
A equipe, liderada por Friedemann Freund, da Nasa, e Rachel Grant, da Open University, espera que sua hipótese inspire biólogos e geólogos a trabalhar juntos para descobrir exatamente como os animais poderiam nos ajudar a reconhecer alguns dos sinais sutis de um terremoto iminente.
Os sapos de L'Aquila não são o primeiro exemplo de comportamento animal estranho antes de um grande abalo sísmico. Ao longo da História, houve muitos relatos de répteis, anfíbios e peixes se comportando de maneira pouco usual nesses períodos.
Em julho de 2009, horas após um grande terremoto na cidade de San Diego, na Califórnia, Estados Unidos, residentes encontraram dezenas de lulas Humboldt nas praias da região. Essas lulas são normalmente encontradas no fundo do mar, a profundidades de entre 200 a 600 metros.
Em 1975, em Haicheng, na China, muitos moradores relataram ter visto cobras saindo de suas tocas um mês antes de a cidade ser sacudida por um grande tremor.
O comportamento das cobras era particularmente estranho por ter ocorrido no inverno, período em que elas deveriam estar hibernando. Em temperaturas próximas de 0ºC, sair da toca era praticamente suicídio para répteis, que dependem de fontes externas de calor para aquecer seus corpos.
Cada um dos exemplos de comportamento animal anômalo citados é único. Terremotos de grandes magnitudes são tão raros que fica quase impossível estudar detalhadamente os eventos associados a eles.
E é nesse aspecto que o caso dos sapos de L'Aquila se diferencia.
Êxodo de sapos
A bióloga britânica Grant estava monitorando a colônia de sapos como parte de um projeto de PhD. "Foi muito dramático", ela lembrou. "(O número de sapos) foi de 96 sapos para quase zero em três dias."
As observações de Grant foram publicadas na revista científica Journal of Zoology. "Depois disso, fui contatada pela Nasa", ela disse à BBC.
Cientistas da agência espacial americana vinham estudando as mudanças químicas que ocorrem quando as rochas estão sob extremo estresse. Eles se perguntaram se essas alterações estariam associadas ao êxodo em massa dos sapos.
Agora, exames laboratoriais feitos pela equipe revelaram que a crosta da Terra pode afetar diretamente a composição química da água dentro do lago onde os sapos viviam e se reproduziam naquele momento.
O geofísico americano Friedemann Freund demonstrou que quando rochas estão sob níveis muito altos de estresse - provocado, por exemplo, por imensas forças tectônicas logo antes de um terremoto - elas liberam partículas carregadas eletricamente.
Essas partículas se espalham pelas rochas nas imediações, explicou Freund. E quando chegam à superfície da Terra, reagem com o ar, convertendo moléculas de ar em partículas carregadas eletricamente.
"Íons positivos presentes no ar são conhecidos na comunidade médica por provocar dores de cabeça e náusea em seres humanos e por aumentar o nível de serotonina, um hormônio associado ao estresse, no sangue de animais", disse Freund.
Essa reação química em cadeia poderia afetar matéria orgânica dissolvida na água do lago, transformando substâncias orgânicas inofensivas em materiais tóxicos para animais aquáticos.
Trata-se de um mecanismo complicado e os cientistas enfatizaram que a teoria precisa ser testada.
Grant disse, no entanto, que esta é a primeira descrição convincente de um possível mecanismo que funcionaria como um 'sinal pré-terremoto' que animais aquáticos, semi-aquáticos ou que vivem em tocas seriam capazes de perceber, reagindo a ele.
"Quando você pensa em todas as coisas que estão acontecendo com essas rochas, seria estranho se os animais não fossem afetados de alguma forma", ela disse.
Freund disse que o comportamento de animais poderia ser um entre vários acontecimentos interligados que poderiam prever um terremoto.

Protestos com roupas de soldados do Star Wars


Greenpeace quer chamar atenção da Volkswagen para a mudança do clima.
Manifestação ocorreu durante encontro da indústria automobilística.
 




Membros da organização ambiental Greenpeace aproveitaram o encontro anual de presidentes da indústria automobilística da União Europeia, que acontece nesta sexta-feira (2) em Bruxelas, na Bélgica, para chamar a atenção do empresariado para a mudança climática.
Fantasiados de soldados imperiais (stormtroopers) da série "Star Wars", de George Lucas, os ativistas aproveitavam a entrada dos carros e mostraram placas dizendo “Volkswagen, pare de fazer lobby contra as leis do clima”.
Ativistas do Greenpeace vestidos de soldados imperiais, personagens da série Star Wars, protestam nesta sexta-feira (2) contra o posicionamento contrário da Volkswagen às leis do clima (Foto: Virginia Mayo/AP)Ativistas do Greenpeace vestidos de soldados imperiais, personagens da série Star Wars, protestam nesta sexta-feira (2) contra o posicionamento contrário da Volkswagen às leis do clima (Foto: Virginia Mayo/AP)
A ação é parte da campanha do Greenpeace contra o posicionamento da multinacional automotiva alemã às leis climáticas da UE. De acordo com a ONG, a companhia se opõe às regras de maior controle de emissões de CO2 e implementação de carros mais eficientes.
Vídeos pedindo à companhia europeia que saia “do lado negro da força” foram divulgados pelo mundo ao longo do ano por meio das redes sociais.
Discussão econômica
Durante o encontro de Bruxelas, os líderes da indústria automobilística pedem aos governos que medidas urgentes sejam tomadas para garantir um ambiente econômico estável na Europa, onde as empresas, de todos os tamanhos, fiquem mais confiantes sobre a criação de empregos e em investimentos futuros.
A manifestação ocorreu durante encontro anual de presidentes de indústrias automobilísticas da Europa, que acontece em Bruxelas, na Bélgica (Foto: Virginia Mayo/AP)A manifestação ocorreu durante encontro anual de presidentes de indústrias automobilísticas da Europa, que acontece em Bruxelas, na Bélgica