Andamos no carro elétrico da GM, que promete agitar o mercado americano

Foram quatro anos desde a apresentação de seu protótipo, mas ele virou realidade. O Chevrolet Volt é o primeiro veículo híbrido elétrico produzido em larga escala pela GM e suas vendas começaram oficialmente em dezembro. Mais que apenas mais um lançamento, ele já é um símbolo para a marca, que há alguns anos estava distante de ser conhecida por modelos sustentáveis e de tecnologia avançada.
Enquanto no Brasil a realidade dos elétricos parece distante, nos Estados o mercado começa a ficar mais e mais familiar com o gênero. Carros com o Nissan Leaf, Toyota Prius e Ford Fusion Hybrid já circulam pelas ruas e mostram benefícios atrativos para os consumidores, principalmente na autonomia.
Enquanto no Brasil a realidade dos elétricos parece distante, nos Estados o mercado começa a ficar mais e mais familiar com o gênero. Carros com o Nissan Leaf, Toyota Prius e Ford Fusion Hybrid já circulam pelas ruas e mostram benefícios atrativos para os consumidores, principalmente na autonomia.

Enquanto isso, a GM chega com um projeto que traz, como trunfo, a qualidade de ter uma motorização principalmente elétrica. Enquanto na maioria dos modelos híbridos existe um motor a combustão que cede tração às rodas no caso da bateria não possuir carga, o Volt trabalha apenas com tração elétrica. Ele é recarregável em qualquer tomada e tem autonomia máxima de 80 km com uma bateria completa (que demora até 12 horas para ser recarregada em 140 volts, quatro horas em 240 v). Mas e quando a carga acaba? Entra em ação o motor 1.4 a gasolina, que não impulsiona o carro, mas gera energia para o motor elétrico de 149 cv de potência. Neste modo, a autonomia do Volt é de 500 km.

O motorista acompanha todo esse processo enquanto dirige, através de duas telas de LCD, uma de sete polegadas posicionada no console central que exibe diversas informações de fluxo de energia, seções de carga da bateria, tração, consumo médio da bateria e do tanque de combustível (entre muitas outras coisas) e outra que substitui o tradicional painel de instrumentos analógico. Esta mostra a quantidade de carga instantânea da bateria, a de combustível, a velocidade, a quilometragem percorrida, o modo de condução selecionado e, especialmente, uma barra vertical que indica ao motorista o modo ideal de condução para tirar todo o proveito da tecnologia.
O sistema é bem simples. Acelere demais e a bolinha verde dentro do tubo sobe e fica avermelhada, indicando gasto de energia além do ideal, freie com antecedência nas paradas e ela desce e fica amarela, mostrando que a energia da frenagem está sendo aproveitada para recarga. Para ser um bom piloto de Volt, basta manter a bolinha bem no meio. E se tudo isso parece informação demais para ter enquanto se dirige. É difícil tirar a atenção de ambas as telas, mas é bem provável que um motorista mais acostumado passe a dominar com mais facilidade os vários indicadores.
O sistema é bem simples. Acelere demais e a bolinha verde dentro do tubo sobe e fica avermelhada, indicando gasto de energia além do ideal, freie com antecedência nas paradas e ela desce e fica amarela, mostrando que a energia da frenagem está sendo aproveitada para recarga. Para ser um bom piloto de Volt, basta manter a bolinha bem no meio. E se tudo isso parece informação demais para ter enquanto se dirige. É difícil tirar a atenção de ambas as telas, mas é bem provável que um motorista mais acostumado passe a dominar com mais facilidade os vários indicadores.

A vantagem do sistema adotado pela GM é que afasta o temor dos proprietários de parar na estrada, sem uma tomada para resolver o problema. Basta ter gasolina no tanque. A importância da idéia ficou bem clara durante a avaliação que Autoesporte fez. Em um percurso de 80 km, a carga completa da bateria se esgotou na metade do caminho. Não havia nada errado. A não ser o clima, claro. Em temperaturas abaixo de 0 °C (caso dos –12 °C de Detroit), a autonomia do motor elétrico é prejudicada e pode cair pela metade. Então o motor entra em funcionamento de maneira tão discreta que é quase imperceptível. Como ele não interfere na tração das rodas, a velocidade não é alterada, nem a aceleração. Até mesmo o silêncio do passeio no modo elétrico permanece igual, mesmo a velocidade máxima de 160 km/h.

A bateria, que para muitos é um problema, parece ter trazido algumas soluções para o Volt. Seu posicionamento em “T” sob o centro e o banco traseiro do carro abaixou o centro de gravidade do carro e garantiu uma condução agradável e não afetou a distribuição de peso. E vale lembrar que, como trata-se de um modelo elétrico, os 37,7 kgfm de torque ficam disponíveis assim que o motorista pisa no pedal, o que dá acelerações mais fluidas e ajuda muito nas ultrapassagens.
Com acabamento de alta qualidade, o Volt traz um interior que rivaliza entre o tradicional e o moderno. O resultado é um ambiente confortável, que faz questão de lembrar os ocupantes que eles estão em um “carro do futuro”, sem com isso colocá-los em um episódio dos Jetsons. Os itens de série incluem ar condicionado, direção hidráulica, 8 airbags, freios ABS, sistema de controle de estabilidade, rodas aro 17” e som Bose com, HD de 30 Gb para armazenamento de músicas.
Com acabamento de alta qualidade, o Volt traz um interior que rivaliza entre o tradicional e o moderno. O resultado é um ambiente confortável, que faz questão de lembrar os ocupantes que eles estão em um “carro do futuro”, sem com isso colocá-los em um episódio dos Jetsons. Os itens de série incluem ar condicionado, direção hidráulica, 8 airbags, freios ABS, sistema de controle de estabilidade, rodas aro 17” e som Bose com, HD de 30 Gb para armazenamento de músicas.

Para a realidade norte-americana, o Volt tende a atender muito bem as necessidades (não espere por ele tão cedo no Brasil). Não à toa que acabou de ser eleito o carro do ano no país. Isso a despeito do salgado preço de US$ 41 mil (cerca de R$ 70 mil). É mais caro do que um Chevrolet Camaro topo de linha, nos Estados Unidos. Mas a GMaposta que, com a mudança de interesses e prioridades dos americanos, o preço não será um obstáculo. Gasta-se mais na compra, mas ganha-se na economia de combustível. Basta pensar que, para alguém que realiza percursos curtos na cidade, pode-se usar o carro sem nunca colocar uma gota de combustível no tanque. Fica pelo preço da recarga da bateria, pouco mais de US$ 1.
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