Braço ortopédico pode, inclusive, reproduzir parte das sensações da pele.
Tecnologia redireciona os sinais dos nervos lesionados aos músculos.
Um grupo de cientistas nos Estados Unidos apresentou na quinta-feira (17) o primeiro braço biônico que pode ser movido com impulsos cerebrais. O braço ortopédico pode, inclusive, reproduzir ao usuário amputado parte das sensações da pele.
Mais de 50 amputados de todo o mundo, muitos deles veteranos de guerra que perderam partes do corpo em combate, receberam próteses como estas desde que foram inventadas pelo médico americano Todd Kuiken, em 2002.
O braço utiliza uma tecnologia chamada de restauração nervosa muscular dirigida (Targeted Muscle Reinervation, TMR), que trabalha redirecionando os sinais do cérebro dos nervos lesionados aos músculos que estão intactos e em uso.
Kuiken, diretor do centro de medicina biônica e diretor do departamento de amputados do Instituto de Reabilitação de Chicago (RIC), desenvolveu o procedimento, que permite aos pacientes controlarem suas próteses apenas pensando nas ações que desejam realizar.
A ideia é no futuro criar uma perna biônica com a mesma tecnologia, explicou Kuiken, que segue desenvolvendo o procedimento TMR para continuar melhorando a mobilidade dos pacientes.
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